 
			Trump Não Descarta Ataque à Venezuela em Meio à Escalada de Tensões
As tensões entre Estados Unidos e Venezuela ganharam novos contornos nas últimas semanas, após o presidente norte-americano, Donald Trump, não descartar a possibilidade de uma ação militar contra o país sul-americano. Com a enigmática declaração “vamos ver o que acontece”, Trump elevou o tom em meio a uma operação que, oficialmente, tem como foco o combate ao narcotráfico, mas que é vista por analistas e pelo governo de Nicolás Maduro como parte de uma estratégia mais ampla para pressionar o regime chavista.
Ação Militar e Acusações
A escalada teve início após um ataque cinético, confirmado por Trump, contra um barco supostamente ligado ao grupo criminoso venezuelano Tren de Aragua. Segundo o presidente, a ofensiva resultou na morte de 11 “terroristas”. Caracas, porém, repudiou o episódio, classificando-o como “assassinato” e acusando Washington de manipulação tecnológica ao alegar que os EUA teriam usado inteligência artificial para produzir um vídeo do incidente.
A operação dividiu especialistas em direito internacional e ex-militares americanos. Muitos questionam a legalidade da justificativa de “autodefesa” para atacar suspeitos de narcotráfico em águas internacionais, alertando para o risco de se estabelecer um precedente perigoso nas relações internacionais.
Reação de Nicolás Maduro
Diante da ofensiva norte-americana, Maduro ordenou a mobilização de milhares de soldados e convocou a população a se alistar na milícia bolivariana, declarando que a Venezuela está preparada para uma “etapa armada” caso haja agressão direta. Relatos indicam que aviões militares venezuelanos chegaram a sobrevoar navios de guerra dos EUA, aumentando a tensão no Mar do Caribe.
Pressão e Diplomacia
Apesar do tom de confronto, Maduro também buscou adotar um discurso conciliador, declarando respeito por Trump e convidando-o a reconsiderar suas ações. Ainda assim, os movimentos militares de Washington, que incluem o envio de navios de guerra e caças F-35 para a região, apontam para uma estratégia de “pressão máxima” contra Caracas.
Para analistas geopolíticos, embora a luta contra o narcotráfico seja a justificativa oficial, o desproporcional aparato militar norte-americano revela um objetivo mais profundo: enfraquecer Maduro e criar condições para uma eventual mudança de poder na Venezuela.
Outras fontes

 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			