 
			Em CPMI, empresário nega ser o “Careca do INSS” e diz não ser “personagem fictício”
Durante depoimento à CPMI do INSS, o empresário Antônio Carlos Camilo Antunes negou ser o “Careca do INSS”. Ele contestou o apelido e afirmou não ser “personagem fictício”. Segundo o empresário, a identificação que circula nas apurações sobre supostas fraudes no instituto não corresponde a sua pessoa e ganhou projeção pública a partir de uma construção que, em sua avaliação, não reflete o conteúdo dos documentos citados em investigações.
Antunes declarou que o rótulo seria fruto de uma narrativa idealizada pelo advogado Eli Cohen, o que, na sua descrição, induziu interpretações na mídia e na sociedade. De acordo com o depoente, a história teria origem em “leitura superficial de e-mails trocados entre duas entidades privadas”. O empresário acrescentou que nunca se apresentou como a figura apontada e considerou a vinculação do seu nome ao apelido como uma distorção do contexto mencionado.
Intertítulo: Narrativa atribuída a advogado e e-mails citados na CPMI
As investigações sobre supostas fraudes no INSS ampliaram a visibilidade do termo “Careca do INSS”, que se tornou um dos focos da CPMI ao buscar mapear eventuais esquemas. Antunes é apontado como articulador de desvios fraudulentos em apurações em curso, mas sustenta não ter relação com a identidade atribuída ao apelido. Ao responder aos questionamentos, procurou distanciar sua atuação empresarial do personagem citado nos documentos, reafirmando que a caracterização não corresponde aos fatos sob análise.
No depoimento, Antunes reforçou que não reconhece participação na figura descrita e disse não ter assumido esse papel, sustentando que a rotulagem decorre de interpretação equivocada de material privado. Para o empresário, o conjunto de menções teria sido extraído de seu contexto original e convertido em referência pública, o que, segundo ele, influenciou percepções sobre a natureza das apurações envolvendo o INSS e empresas do setor.
Intertítulo: Impacto nas investigações sobre fraudes no INSS
O caso ganhou repercussão nacional com o avanço das diligências e a busca pela identidade associada ao “Careca do INSS” tornou-se ponto central dos trabalhos. Com o depoimento de Antunes, a CPMI registra uma versão que nega a vinculação do empresário ao apelido, atribui a gênese da narrativa a um advogado e localiza sua origem em e-mails entre entidades privadas. Os trabalhos da comissão concentram-se na análise de documentos e depoimentos sobre supostas irregularidades no INSS, incluindo a identificação do apelido e a verificação do conteúdo das mensagens citadas.
Outras fontes

 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			